Um lugar acolhedor, de fácil acesso e surpreendente. Fica em uma estrada qualquer entre Santa Cruz do Sul e Santa Maria, mas mais parece situado em qualquer ponto do planeta. Foi assim que nos sentimos ao entrarmos naquela casa simples, mas acolhedora. Mais parecendo com a casa da nossa vó.Ao chegarmos deparamos com uma recepção digna de velhos amigos. Café quentinho na chapa do fogão a lenha, que durante o inverno não fica um instante sem receber madeira para continuar a queimar. Sobre a chapa o autêntico café campeiro à disposição de quem entre no recinto e esteja disposto a um bom bate-papo com o Cléber, o anfitrião da casa. Ali a degustação é à vontade. Além do café, tem uma tábua de frios que enchem de satisfação àqueles mais gulosos. E tem de tudo lá. Desde a "perna" de salame, passando pelo queijo e o melado vindos direto da produção caseira dos produtores da área. Tem ainda vinhos da região e de outras também (vide aí os da Serra Gaúcha), graspa, cachaça dos alambiques de Agudo e adjacências, bolachas, cucas e as mais diversas iguarias produzidas por um grupo de colonos que dado o sucesso do empreendimento já são membros da cooperativa "Produtos Coloniais da Terra".
Para os mais desavisados aquela casa simples de beira de estrada não é tão simples assim. O Cléber, que é uma espécie de mentor da Cooperativa, instalou até circuito interno de televisão para acompanhar os visitantes. Apesar de estar em um lugar qualquer de um caminho da região central do Rio Grande do Sul, o pessoal da Cooperativa dá aula de marketing em muita gente grande que acha entender de sedução ao cliente.Muito desse assunto (atendimento) foi debatido durante a 40ª Convenção Estadual Lojista, encerrada este final de semana
Depois de muito acompanharmos debates e palestras de sumidades globais falando sobre o encantamento de consumidores, acabamos aprendendo com o Cléber, aquele pequeno agricultor da cooperativa de colonos do Rincão do Mosquito.
