terça-feira, 30 de junho de 2009

A nova gripe ainda é ainda tratada com cautela pelos sanitaristas argentinos


Na Aduana Integrada, os argentinos têm dificuldades de informar a quem atravessa a fronteira. Com poucos recursos e pequeno número de funcionários, os inspetores sanitários quase não tem como atingir a população fronteiriça na questão de informar sobre as precauções para quem ingressa em território argentino.
Essa situação preocupa quem utiliza diariamente o caminho entre as duas cidades. A comerciante brasileira Laura Laimasson Ferrari, atravessa a ponte internacional todos os dias. Moradora em Paso de los Libres, ela diz não ter informações concretas sobre os cuidados a serem adotados para que o problema seja enfrentado. O médico responsável pela fiscalização sanitária na Aduana Integrada, Tomás Legarreta, crê que é impossível a fiscalização, tanto de quem entra como de quem sai. “Isso faria com que a fronteira parasse”, diz. Além disso, o pequeno número de fiscais, apenas 4, faz com que esse monitoramento seja apenas visual e em curtos espaços de tempo durante o dia.Já as empresas de ônibus que operam o roteiro entre o Brasil, Argentina e o Chile já estão adotando procedimentos educativos. Porém, ainda tímidos diante da preocupação para quem se dirige aos pontos onde cresce a cada dia o número de pessoas com a nova gripe. A matéria foi exibida na Band Rs e em Rede Nacional. As imagens são do repórter cinematográfico Paulo Wollenhaupt e assinada pelo jornalista Everaldo Jacques.