- Da redação -
Desde o início da onda de frio mais intenso e do crescente número de casos fatais registrados em decorrência do vírus H1N1, Uruguaiana mudou sua fisionomia por completo. Até mesmo o taxista incorporou como item de seu uniforme o uso da máscara. A justiça também se tornou impotente diante da epidemia. Alterações na rotina da Comarca foram determinadas. A espera pelas audiências será realizada a partir de agora do lado de fora do foro.
Há restrições na entrada
No âmbito religioso alterações foram definidas para a celebração de seus cultos. Missas em capelas menores foram descartadas. Nas Igrejas-matrizes as celebrações são mais curtas e os horários alternados para que o risco de contágio seja menor.
O prefeito acredita que a população ficará menos exposta à circulação do vírus. Na contramão dessa decisão, as creches municipais, apesar de não estarem funcionando, continuarão servindo refeições às crianças. O decreto municipal proíbe a realização de eventos públicos, como sessões de cinema, festas, formaturas e cultos religiosos por tempo indeterminado, o que gerou protestos de empresários e membros de igrejas evangélicas. Pelo menos nas próximas duas semanas todos os eventos programados em Uruguaiana estão suspensos.
Porém, o receio do contágio continua crescendo, atingindo até mesmo os seguranças que realizam diariamente o transporte de valores. O vírus hoje mete mais medo do que os próprios delinqüentes.