terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Luz e Sombras é a atração no Centro Cultural

Está aberta para visitação pública, até o dia 31/12, no Centro Cultural Dr. Pedro Marini, a exposição de pintura "Luz e Sombras"", 2ª. edição, do artista plástico Leopoldo Nereo Romero Filho. Na exposição Luz e Sombras, o uruguaianense Leopoldo Romero Filho evidencia os horrores da 2ª Guerra Mundial, assim como as conseqüências desumanas causadas pelo Imperialismo, através dos tempos, e que sempre causaram no autor, leitor assíduo do tema, profundo sentimento de impotência frente as atrocidades impostas pelo homem ao seu semelhante. A tragédia da bomba atômica lançada nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, o impiedoso Imperialismo Romano, os Campos de Concentração,  Comércio vergonhoso de armas, milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas além de dívidas incalculáveis como único legado para as gerações futuras. Destaca Leopoldo que "Se Schopenhauer desenvolveu a teoria de que a vida não tinha nenhum sentido racional e que todos nós éramos apenas expressões da vontade, uma vontade de viver instintiva, animal, cósmica, que estava entranhada na natureza e em nós, Nietzsche irá atribuir à vontade uma outra dimensão. Ele considerou a vontade como uma força positiva sobre o Homem, uma energia que o mobiliza, fazendo-o ultrapassar os obstáculos e vencer os desafios que se lhe antepõem. Daí reduzir quase tudo na existência à luta pela vontade de poder. A necessidade vital que o homem tem de sempre lançar-se compulsivamente sobre os demais objetos da natureza e sobre o resto da sociedade visando o seu domínio, estaria assentada na antiga premissa de que "cada um de nós deseja, ser o senhor de todos os homens, e preferivelmente Deus". Exposição Luz e Sombras não tem a pretensão de ser um relato preciso, acadêmico ou cronológico de eventos, antes, é um sentimento manifesto, assim como os memoriais erguidos para os mártires, chamando a atenção do observador, a fim de causar uma breve reflexão sobre as tragédias resultantes, quando o homem faz objeto de sua ira, o próprio homem" finaliza.