Contrabandistas de combustível estão adotando novas estratégias para driblar a fiscalização na Fronteira Oeste do Estado. De acordo com reportagem de Luciano Nagel da Rádio Guaíba, estão sendo utilizados tanque maiores para o transporte. O delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Uruguaiana, Jader Duarte, revela que a estratégia atual, em função da repressão, é usar veículos com tanques grandes e depois vender o combustível em pontos de lavagem.
O delegado disse que a gasolina azul tem alta octanagem (índice de resistência à detonação de combustíveis usados em motores a gasolina, etanol e GNV), o que pode afetar o motor dos veículos brasileiros. Ele ressaltou que, dessa forma, o ganho ao comprar combustível mais barato se dilui porque a bomba e os bicos injetores são afetados. A gasolina é vendida a R$ 1,70 o litro nas bombas da Argentina. Em Uruguaiana, o combustível é revendido a R$ 2,25 pelos contrabandistas. Os postos de combustíveis da cidade vendem o litro da gasolina a R$ 2,80.
De acordo com o promotor de Justiça de Uruguaiana, Cláudio Ari Mello, a estratégia dos contrabandistas para vender gasolina argentina era diferente no passado. Segundo o promotor, os grupos compravam em Libres, enchiam o tanque e transferiam o combustível para galões. Em seguida, os contrabandistas revendiam ao público em locais clandestinos, como casas, mecânicas e lojas de bicicleta.
De acordo com o promotor de Justiça de Uruguaiana, Cláudio Ari Mello, a estratégia dos contrabandistas para vender gasolina argentina era diferente no passado. Segundo o promotor, os grupos compravam em Libres, enchiam o tanque e transferiam o combustível para galões. Em seguida, os contrabandistas revendiam ao público em locais clandestinos, como casas, mecânicas e lojas de bicicleta.
Fonte: Correio do Povo - 12/Setembro/2010