sábado, 11 de junho de 2011

Judiciário de Uruguaiana a beira do caos


Há 30 anos a aposentada Iolanda Monteiro espera uma resposta do Judiciário para o seu caso. Em 1981, ingressou com processo em que pedia o direito de receber uma herança de família que deveria ter recebido ainda quando ela era menor de idade. Muitos recursos e advogados depois, ela ainda continua na esperança de receber uma resposta positiva da Justiça.O exemplo da aposentada é um entre milhares de processos que se acumulam entre as pilhas de papéis que fazem parte do trabalho da principal comarca da Fronteira Oeste.
Casos de relevância são deixados de lado e criminosos perigosos são beneficiados com o tempo em que os processos ficam parados esperando uma decisão.
Preocupada com os reflexos negativos dessa situação, a Ordem dos Advogados do Brasil busca respostas para a situação exercendo pressão junto às autoridades.
Mesmo com a necessidades das comarcas, o Tribunal de Justiça se vê impedido de atender a demanda.Enquanto as alterações não saem do papel e o Judiciário não resolve seus próprios problemas, casos como o da dona Iolanda, que espera desde criança uma resposta da Justiça, continuam no aguardo de uma solução.