Contrariando informações de que caminhões brasileiros estavam parados fronteira, pro força das restrições à importação de alimentos industrializados, o trânsito em Uruguaiana, principal ponto de fluxo comercial com a Argentina, foi considerado normal.
A média diária de passagem de 600 caminhões por dia foi mantida segundo a Receita Federal, que não tem indicadores de que haja problemas de restrição ao ingresso de produtos brasileiros.
O delegado da Receita Federal em Uruguaiana, Jorge Luiz Hergessel, afirma que a liberação de mercadorias e o tráfego de caminhões pela fronteira integrada está de acordo com o padrões normais.
Apesar da tranqüilidade das autoridades alfandegárias, o clima é de apreensão por parte dos transportadores. A Associação Brasileira de Transportadores Internacionais acredita que os prejuízos com as medidas estarão sendo sentidos daqui para a frente, apesar de não haver registros de caminhões parados em decorrência das retaliações argentinas.
Mesmo com as opiniões discordantes das autoridades, quem sofre mesmo com a expectativa de problemas pela frente são os motoristas de caminhão. Exemplos como os do caminhoneiro Josué Bueno, há 14 anos na profissão. Segundo ele, a burocracia de fronteira não é de hoje.