Na última sexta-feira, às 18h, o menino Marcos Antônio Silveira Rodrigues, 11 anos, descia do automóvel da sua mãe quando, em uma fração de segundo, a fatalidade pilotada por uma moto o atropelou em frente ao Sá Viana Futebol Clube, onde teria mais uma aula de natação. Segundo o tio de Marquinhos, Lucas Rodrigues, não há como atribuir culpas a não ser ao destino.
O socorro foi ágil e eficiente, mas ao chegar à Santa Casa de Caridade de Uruguaiana, o colorado fanático já se encontrava em coma profundo e, segundo o médico neurologista Maurízio Padoin, sem chances de recuperação. Teria havido perda de massa encefálica. No domingo foi confirmada a morte cerebral. Lucas destaca que o menino sempre foi favorável à doação de órgãos e os pais, o marceneiro Paulo Jesus Martins Rodrigues e Ana Júlia Rodrigues, encontraram na vontade do filho, uma maneira de conforto ao irremediável. Manifestado o interesse, o hospital, por meio da administração, equipes médica e técnica, durante 36 horas, procedeu a todos os trâmites que envolvem uma doação.
A equipe da Central de Transplantes chegou de Porto Alegre às 10h50min dessa segunda-feira e retornou às 13h20min com os rins e o fígado retirados do menino. Na Capital, o Complexo da Santa Casa informou ontem à tarde que o fígado, se chegasse em bom estado, seria transplantado em um paciente da instituição. Os rins passariam por testes imunológicos na Santa Casa para atestar a compatibilidade com as pessoas que estão na fila de espera pelo órgão. Marcos era um garoto inquieto, feliz e curioso. Dividia a paixão pelo Inter com os equipamentos de som, presente dos pais. O tio conta que ele queria ser DJ e descobrir novos sons, efeitos e ritmos. Bom aluno da Escola Municipal Castelo Branco, deixou amigos por onde passou. "Pessoas que nunca vi me paravam na rua perguntando se eu era parente do gordinho Marquinhos", comenta Lucas. "Nós não esperamos ver nosso filho nos corpos de outros, mas sim amenizar a angústia de outras famílias ao darmos uma chance de sobrevivência a uma pessoa, chance que meu filho não teve", disse o marceneiro Paulo Jesus. O casal tem outro filho, de 17 anos. Marcos foi sepultado hoje, às 9h.
O socorro foi ágil e eficiente, mas ao chegar à Santa Casa de Caridade de Uruguaiana, o colorado fanático já se encontrava em coma profundo e, segundo o médico neurologista Maurízio Padoin, sem chances de recuperação. Teria havido perda de massa encefálica. No domingo foi confirmada a morte cerebral. Lucas destaca que o menino sempre foi favorável à doação de órgãos e os pais, o marceneiro Paulo Jesus Martins Rodrigues e Ana Júlia Rodrigues, encontraram na vontade do filho, uma maneira de conforto ao irremediável. Manifestado o interesse, o hospital, por meio da administração, equipes médica e técnica, durante 36 horas, procedeu a todos os trâmites que envolvem uma doação.
A equipe da Central de Transplantes chegou de Porto Alegre às 10h50min dessa segunda-feira e retornou às 13h20min com os rins e o fígado retirados do menino. Na Capital, o Complexo da Santa Casa informou ontem à tarde que o fígado, se chegasse em bom estado, seria transplantado em um paciente da instituição. Os rins passariam por testes imunológicos na Santa Casa para atestar a compatibilidade com as pessoas que estão na fila de espera pelo órgão. Marcos era um garoto inquieto, feliz e curioso. Dividia a paixão pelo Inter com os equipamentos de som, presente dos pais. O tio conta que ele queria ser DJ e descobrir novos sons, efeitos e ritmos. Bom aluno da Escola Municipal Castelo Branco, deixou amigos por onde passou. "Pessoas que nunca vi me paravam na rua perguntando se eu era parente do gordinho Marquinhos", comenta Lucas. "Nós não esperamos ver nosso filho nos corpos de outros, mas sim amenizar a angústia de outras famílias ao darmos uma chance de sobrevivência a uma pessoa, chance que meu filho não teve", disse o marceneiro Paulo Jesus. O casal tem outro filho, de 17 anos. Marcos foi sepultado hoje, às 9h.
Fonte: Correio do Povo, 01.02.2011.