A morte da pequena Evylin Giovana de Moura da Silva, de oito anos, em decorrência de leucemia linfática aguda chocou sua família. A forma como foi realizado seu sepultamento, gerou comoção e indignação na comunidade de Uruguaiana. Após sucessivos atrasos e negligências, o corpo da menina só foi entregue pela funerária que realizou o translado do corpo desde Santa Maria, minutos antes de ser sepultado, já sem luz natural. A família reclama da demora e do descaso das autoridades. A secretária municipal de Assistência Social, Andrea Oliari, busca agora explicações para o caso através da abertura de uma sindicância para apurar as causas do atraso.
Como o cemitério municipal não possui instalação elétrica, foi necessário o uso de motos e lanternas para iluminar o ato de sepultamento do corpo de Evylin.
O Cemitério Municipal de Uruguaiana está a há dez anos às escuras. Vândalos roubaram a instalação elétrica e as câmeras de segurança que haviam sido instaladas no local. A intenção da Prefeitura agora é adquirir um gerador para que casos como o do sepultamento da garota Evylin não voltem a ocorrer.
