Jurados e público entraram em consenso na 23ª edição da Moenda da Canção, realizada no final de semana em Santo Antônio da Patrulha.
A música Eu e o João de Barro, de Paulo Ricardo Costa e Emerson Martins, ficou em primeiro lugar na escolha do júri e também foi a vencedora na votação da plateia presente à final – coincidência que, segundo a organização do festival, não ocorria desde a quinta edição da Moenda. Outra vencedora foi Só o que o Coração Sangrar, de Duca Duarte, que ficou em segundo e também levou os troféus de melhor arranjo e melhor intérprete, para a cantora Luka – sim, a gaúcha do hit Tô Nem Aí.
Eu e o João de Barro confirmou a vocação da Moenda para o ecletismo: de arranjo sutil, a música traz influências do campo gaúcho, mas também do interior paulista, com vocais inspirados no sertanejo de raiz. Combinou bem com o show de encerramento do festival, a cargo do cantador paulista Renato Teixeira, um dos ídolos da música do interior do Brasil.
O festival teve também uma novidade: um tema instrumental, Garatuja – que rendeu ao autor, o patrulhense Renato Müller, o prêmio de melhor instrumentista pela atuação na gaita ponto.
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